quinta-feira, 22 de julho de 2010

Um primor de texto

De perto ninguém é normal, já dizia Caetano. Tenho cá minhas esquisitices também. Uma delas é guardar jornal. Mas como assim? No fim do dia, não jogo o jornal fora se eu não o tiver lido. Guardo para ler quando puder. Na verdade, não leio o jornal exatamente por causa das notícias. Gosto dos comentários, das análises, dos editoriais. Ali está o melhor do jornal. Afinal de contas, nos dias de hoje é mais rápido receber as notícias pela Internet e pela TV. Mas com essa mania, às vezes se acumula uma pilha grande, da qual não me desfaço sem pelo menos dar uma passada de olho para ver se está indo embora algo importante. Sabe que vale a pena? Na terça-feira à noite, encontrei uma maravilha de crônica do João Ubaldo Ribeiro publicada no Estadão de domingo. Um primor de texto. Se eu simplesmente tivesse me desfeito do jornal, nunca teria lido aquela beleza. Bom, para quem ainda não leu, dê uma olhada aqui e se delicie.

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