quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Paul McCartney

Li hoje no jornal que o Paul McCartney vem tocar no Brasil em novembro. Maravilha! Mais uma chance de ver um dos melhores compositores que já apareceram por aí e o líder da melhor banda da história. Pensei em levar a Clarissa, que está começando a conhecer os Beatles. Primeiro foi a música do filme da abelhinha (Bee Movie), Here Comes the Sun. Num dia desses a peguei cantarolando “I’d like to be, under the sea, in an octopus’s garden...”. Ela me disse que estava aprendendo a música na escola. Outra que vem fazendo sucesso aqui é When I’m Sixty-four.

Mas eu ia dizendo que pensei em levá-la ao show do Paul. Mudei de ideia rapidinho. Para começar, o ingresso deve sair uma nota. Se o do Rush já foi caro, não quero nem imaginar. Shows são muito caros no Brasil. Concordo que não sai barato trazer um artista de fora com aquela parafernália toda, mas a turma mete a faca. É o custo Brasil. E para terminar, vai ser muita gente. Em outros lugares, até daria para ir, a despeito da multidão. A coisa é organizadinha, você estaciona perto do local do show ou vai de metrô, fica todo o mundo sentadinho. Mas aqui na Pindorama ainda estamos longe disso. E ainda tem o fato de brasileiro ser mal-educado, índio, no sentido pejorativo da palavra. Vai ser aquele empurra-empurra, aquela confusão. É um risco que uma criança de sete anos não precisa correr. Espero que, no futuro, ela me perdoe por não tê-la levado.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Droga de eleição

Esta eleição está uma droga, convenhamos. Campanhas desanimadas, o Tiririca, a Mulher Pera (ê), o marido safado que renuncia à candidatura em favor da mulher, as dúvidas causadas pelos impasses do STF, que não resolve nada. Pelo jeito, os fichas-sujas vão concorrer. E se forem eleitos? Bom, até aí nada demais, sempre foram eleitos. Mas, se forem cassados depois, vai ser um rebu danado. Um documento ou dois na hora de votar? Isso já havia sido resolvido entre todos os partidos há um ano, e aí vem o PT bagunçar o coreto porque se deu conta de que muitos de seus eleitores podem ser impedidos de votar. Ai, Brasil...

O pior é que, desde a volta das eleições diretas, sempre tivemos pleitos que, de modo geral, transcorreram muito bem. Servimos de modelo de democracia para vários países, inclusive os EUA, onde houve aquele caso ridículo na Flórida, na eleição do Bush Filho. Lembram-se? Precisaram decidir a eleição no tapetão. Chegaram à insanidade de discutir se eram válidos os cartões de votação que haviam sido mal perfurados e haviam ficado com aquele pedacinho de papel pendurado. Pensando bem, não sei se piores somos nós ou eles. Os americanos, supostamente mais inteligentes, espertos e aculturados que nós, latinos, mulatos inzoneiros e semiletrados, elegeram presidente um pateta que nem o Bush. Não dá mesmo para entender a cabeça dos eleitores. Que venha o 3 de outubro para provar que estou certo.