quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Paul McCartney

Li hoje no jornal que o Paul McCartney vem tocar no Brasil em novembro. Maravilha! Mais uma chance de ver um dos melhores compositores que já apareceram por aí e o líder da melhor banda da história. Pensei em levar a Clarissa, que está começando a conhecer os Beatles. Primeiro foi a música do filme da abelhinha (Bee Movie), Here Comes the Sun. Num dia desses a peguei cantarolando “I’d like to be, under the sea, in an octopus’s garden...”. Ela me disse que estava aprendendo a música na escola. Outra que vem fazendo sucesso aqui é When I’m Sixty-four.

Mas eu ia dizendo que pensei em levá-la ao show do Paul. Mudei de ideia rapidinho. Para começar, o ingresso deve sair uma nota. Se o do Rush já foi caro, não quero nem imaginar. Shows são muito caros no Brasil. Concordo que não sai barato trazer um artista de fora com aquela parafernália toda, mas a turma mete a faca. É o custo Brasil. E para terminar, vai ser muita gente. Em outros lugares, até daria para ir, a despeito da multidão. A coisa é organizadinha, você estaciona perto do local do show ou vai de metrô, fica todo o mundo sentadinho. Mas aqui na Pindorama ainda estamos longe disso. E ainda tem o fato de brasileiro ser mal-educado, índio, no sentido pejorativo da palavra. Vai ser aquele empurra-empurra, aquela confusão. É um risco que uma criança de sete anos não precisa correr. Espero que, no futuro, ela me perdoe por não tê-la levado.

2 comentários:

  1. Here Comes the Sun = George Harrison :-)
    Meu preferido, sempre foi e sempre será.
    (Mas eu sou capaz de vender minha mãe - ops, brincadeira! Sou capaz de vender a sogra pra ir no show do Paul!
    Leva sua filha sim, vai! Ela nunca mais vai poder ver um Beatle ao vivo! Reconsidera!!

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  2. É arriscado. Hoje estava pensando em levar minha mãe, mas talvez seja complicado também. Vai acabar sendo mais sofrimento do que diversão. Verei como vai funcionar o show do Rush, na sexta, e aí decido. Mas o show do Paul vale a pena. Vi duas vezes, uma em 1993 no Anaheim Stadium, em Los Angeles, e a outra em 2002, no antigo MCI Center, em Washington. Paul é Paul. Se ainda não viu, vale a pena ver.

    Ah! E quanto à citação do George, "Having played with other musicians, I don't even think The Beatles were that good", acho que ele se equivocou. Não há nada melhor do que os Beatles. Nada a ver essa autocrítica dele.

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