quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Droga de eleição

Esta eleição está uma droga, convenhamos. Campanhas desanimadas, o Tiririca, a Mulher Pera (ê), o marido safado que renuncia à candidatura em favor da mulher, as dúvidas causadas pelos impasses do STF, que não resolve nada. Pelo jeito, os fichas-sujas vão concorrer. E se forem eleitos? Bom, até aí nada demais, sempre foram eleitos. Mas, se forem cassados depois, vai ser um rebu danado. Um documento ou dois na hora de votar? Isso já havia sido resolvido entre todos os partidos há um ano, e aí vem o PT bagunçar o coreto porque se deu conta de que muitos de seus eleitores podem ser impedidos de votar. Ai, Brasil...

O pior é que, desde a volta das eleições diretas, sempre tivemos pleitos que, de modo geral, transcorreram muito bem. Servimos de modelo de democracia para vários países, inclusive os EUA, onde houve aquele caso ridículo na Flórida, na eleição do Bush Filho. Lembram-se? Precisaram decidir a eleição no tapetão. Chegaram à insanidade de discutir se eram válidos os cartões de votação que haviam sido mal perfurados e haviam ficado com aquele pedacinho de papel pendurado. Pensando bem, não sei se piores somos nós ou eles. Os americanos, supostamente mais inteligentes, espertos e aculturados que nós, latinos, mulatos inzoneiros e semiletrados, elegeram presidente um pateta que nem o Bush. Não dá mesmo para entender a cabeça dos eleitores. Que venha o 3 de outubro para provar que estou certo.

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