Aqui nos EUA a situação é outra. De modo geral, o americano é notoriamente patriota e faz questão de demonstrar isso. Ele veste a camisa e estampa as cores da bandeira em tudo. Vejam, por exemplo, esta senhora que vi ontem no supermercado (a do meio):
A foto está meio desfocada, mas pode-se distinguir as cores e as estrelas da bandeira americana no casaco. Leitor, você tem um casaco com as cores da bandeira brasileira? Provavelmente não. E que tal estes pratos e guardanapos para o churrasco do 4 de julho?
Recentemente, organizou-se um churrasco num parque. Uma amiga brasileira e o marido americano se encarregaram de chegar mais cedo e arrumar tudo por lá. O marido aproveitou que era dia da bandeira aqui e decorou as mesas a contento:
Lembram-se da última vez em que trouxeram a bandeira brasileira para a mesa de refeição? A grande maioria no Brasil não deve nem se lembrar do Hino à Bandeira, o “Salve lindo pendão da esperança...”
É comum também ver a bandeira propriamente dita hasteada na frente das residências americanas (não num mastro vertical, mas diagonal, fixado à frente da casa). Alguém aí no Brasil tem a bandeira hasteada na frente de casa?
Já imaginaram como está isto aqui hoje, 4 de julho? E aí, é patriotismo ou patriotada? Talvez nós brasileiros pudéssemos nos espelhar um pouco nos americanos e estender o nosso patriotismo para o intervalo entre uma Copa e outra. Mas nada de exageros. Na minha forma de ver, esse patriotismo exagerado, quando bem manipulado, alimenta a beligerância americana, e a gente sabe muito bom no que dá.
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