quinta-feira, 19 de maio de 2011

Au revoir

A despeito de ter sido ou não uma armação do Sarkozy, o que ocorreu no último sábado em um quarto de hotel em Nova Iorque entra para a história como um dos mais desastrados e desastrosos episódios de paudurescência de que se tem notícia. Mas o que interessa agora é o processo sucessório no FMI. Desde a criação das instituições de Bretton Woods, há um acordo tácito entre EUA e Europa para que um europeu chefie o Fundo e um americano presida o Banco Mundial, do outro lado da 19th St. Quando DSK foi indicado para suceder o espanhol Rodrigo de Rato, disseram aos emergentes que não se preocupassem porque, quando da escolha de seu sucessor, o processo seria aberto a todos e não apenas a candidatos do Velho Continente. Com a crise da dívida soberana ainda a todo vapor e o FMI injetando dinheiro a não mais poder na Europa, alguém acha que os europeus vão largar esse osso? Duvido. Os emergentes podem ir tirando o cavalinho da chuva porque ainda não vai ser desta vez.

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