terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A posse de Barack Obama (2)

Estou acompanhando a posse pela TV e a comparando com o que ocorre no Brasil. Foram gastos 150 milhões de dólares para organizar o evento. Quem tem alguma intimidade com a cultura americana sabe que não se faz nada aqui sem pompa, sem festa. Tudo tem que ser grandioso. Claro, a transmissão do poder para o presidente-eleito é um dos pontos altos, talvez o clímax, da celebrada democracia americana. Tem que ser com todos os rapapés e nove-horas a que se tem direito. Deve-se notar, porém, que a maior parte desse dinheiro foi gasto com o aparato de segurança. Há uma preocupação grande com a segurança dos milhões que estão lá para testemunhar esse acontecimento, mas principalmente com a segurança do novo presidente. Os Estados Unidos têm uma história de atentados a presidentes, e muito se falou, durante e após a campanha, sobre um possível atentado a Obama. Guardadas as devidas proporções, afinal de contas o presidente americano é (ou ainda é) o homem mais importante do mundo, prefiro a posse aí no Brasil, em que o presidente assume o poder e sobe ao parlatório para falar ao povo sem vidro à prova de balas, sem medo (ao menos, é o que transparece).

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