quarta-feira, 2 de março de 2011

Vantagem comparativa

O Estadão de hoje traz uma reportagem sobre o aumento dos gastos da União com viagens a despeito da decisão do governo de fazer cortes nessa rubrica. Segundo o jornal, a ministra do Planejamento insistiu que haverá realmente uma redução. Vamos esperar, não é? Agora, o mais interessante é o que vem depois. Diz o Estadão que “para tornar mais efetivo o controle, as autorizações de viagens de servidores serão transferidas ao alto escalão dos ministérios ou, de preferência, aos próprios ministros. Paremos para raciocinar. O sujeito estuda, trabalha, passa uma vida se preparando para chegar a um cargo no alto escalão de um ministério e, quando chega... vai cuidar de autorização de viagem. É mole?! “Ministro, o senhor já tá indo embora? Não dá para o senhor dar uma olhada aqui nessa papelada? O diretor do departamento tal vai participar de um evento na França e o senhor tem que autorizar a viagem dele.” Ora, um ministro de Estado não tem lá tantas atribuições assim que não possa muito bem se ocupar de autorizar viagens, certo?! Isto é um país muito cocô de louro mesmo.

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