segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Não tem problema, ninguém está vendo...

Hoje de tarde, estava eu lá na Avenida Bady Bassit (sim, em São José do Rio Preto), por volta das 15h, quando passou um Toyota Corolla. A rua estava praticamente deserta, não havia ninguém vendo, então o motorista achou que não haveria problema algum em jogar pela janela uma garrafa de refrigerante daquelas de 600 ml. A garrafa caprichosamente quicou, rolou e entrou por um bueiro. Falta de civilidade, de consciência. Depois vai ser o primeiro a reclamar quando vierem as chuvas de verão e a rua ficar alagada, intransitável. Se há justiça neste mundo, a Bady vai alagar quando aquele Corolla estiver passando por lá. Vai entrar água no carro, estragar o estofamento... E, desesperado, o motorista nem se lembrará da garrafa atirada pela janela naquele 15 de novembro.

Isso me fez lembrar de uma vez em que vi a mãe de um amigo, uma dona chique, moradora de uma bela mansão no Lago (não digo qual), jogar lixo pela janela enquanto o motorista contornava o balão da 102 Sul, da Rua das Farmácias. Nunca mais olhei para aquela senhora do mesmo jeito. Que gentalha! Como diria a minha avó materna, analfabeta porém arguta como poucos, "quanto mais rico, mais ridículo".

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