É, tenho que admitir que fim de ano na minha terra não é
exatamente a coisa mais animada do mundo. Fui dar uma caminhada agora no fim da
tarde e praticamente não vi vivalma na rua. Muita gente viaja, inclusive quem
não poderia, quem não deveria. Mas voltam, ah se voltam.
Eu estava meio desanimado ontem com esse tal de réveillon.
Cheguei a pensar em fazer como era pequeno e simplesmente virar o ano dormindo.
Mas hoje de manhã mudei de ideia. “Deixa disso, cara! Se anima! Que dormir
nada!” Providenciei o jantar, comprei um espumante para fazer uma graça à
meia-noite e, claro, uma garrafa de um bom vinho que tudo fica melhor com um
bom vinho.
Mas o melhor veio à tarde, enquanto eu estava na cozinha
preparando o jantar. Minha mãe, fazendo as vezes de observadora e ajudante
eventual, mandou esta:
— Que bom que você veio passar o fim de ano aqui!
Pronto. Eu não precisava de mais nada. Entendem o porquê do
réveillon em Brasília? Naturalmente, os que não estão aqui fazem uma falta
imensa, mas vamos nos virar sozinhos. Meu irmão e a Mylena apareceram aqui,
claro, para comer do meu peixe, que eles não têm nada de bobos, mas, à
meia-noite, seremos só eu e minha mãe. Perfeito. E será o início de um 2018
maravilhoso. Um 2018 que vai ser o meu ano.
Um beijo no coração e que vocês tenham um 2018 extasiante.
P.S.: Hoje nasceu o William, filho do meu amigo Rady. Mais
um para engrossar as fileiras rubro-negras e reforçar o time da 105. Seja
bem-vindo, garoto!