segunda-feira, 10 de maio de 2010

A conta de luz e o frio

Na sexta-feira chegou a conta de luz. Duzentos e cinquenta e sete reais e uns quebrados! Se considerarmos que a casa em que moramos não tem calefação nem ar condicionado, uma conta dessas é uma fortuna, um disparate. Fico maluco quando penso que tenho que pagar tudo isso e, mesmo assim, passar calor no verão e frio no inverno. Gasta-se um montão e não se tem conforto, o que se aplica a vários aspectos da vida no Brasil. Nos EUA, pagava proporcionalmente menos pela energia, pois morava numa casa talvez um terço maior do que esta, com sistema de ar condicionado e aquecimento central. Mas é que somos roubados, sobretudo pelo governo. Nessa conta, só de ICMS, estão me tomando quase 65 reais.

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Hoje amanheceu frio aqui em Vinhedo. Às 7h, fazia uns 13°. Meus amigos americanos certamente vão dizer que 13° não é frio. É, não é exatamente frio. Mas se você tem que ficar numa casa sem aquecimento, sentado à frente de um computador, batucando no teclado, aquele friozinho vai aborrecendo, vai fustigando o cristão. Encheu tanto o saco que fui calçar meias e mantive a calça jeans que pus para ir comprar o meu jornal e uma rúcula para o almoço. Olha, dá para dizer até que se sofre mais com o frio aqui do que lá onde morávamos. Mas lá fazia temperatura abaixo de zero, nevava, diriam os mais friorentos. Sim, mas dentro de casa era quentinho. Aqui, você não tem para onde correr. O jeito é se agasalhar todo, o que me desagrada. Casaco dentro de casa não dá.

3 comentários:

  1. João,
    sempre que vou ao BR acho tudo absurdamente caro quando comparo ao que gasto aqui.
    Por isso o povo reclama tanto de frio por aí, pois as casas não são aquecidas, pois, afinal, é patropi e em patropi não faz frio. Até mesmo no calor do sul da Itália as casas têm aquecimemto pro inverno. E verão na Itália chega brincando nos 40 graus.

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  2. Ana, salvo raras exceções, é tudo muito caro mesmo, sobretudo se considerarmos que estamos num país ainda relativamente pobre e de renda de baixa para média. Ainda é um país em que, para se ter conforto, é preciso meter a mão no bolso e tirar muito dinheiro. Está longe de ser essa maravilha que a imprensa internacional noticia por aí.

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  3. João, lembre que em nosso país tudo que for consumir mais de 50% vai para o sócio mor, que gasta mais de 400 bilhões por ano em corrupção, desvios, campanhas eleitorais...

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