domingo, 31 de dezembro de 2017

Réveillon em Brasília, mas por quê?

É, tenho que admitir que fim de ano na minha terra não é exatamente a coisa mais animada do mundo. Fui dar uma caminhada agora no fim da tarde e praticamente não vi vivalma na rua. Muita gente viaja, inclusive quem não poderia, quem não deveria. Mas voltam, ah se voltam.

Eu estava meio desanimado ontem com esse tal de réveillon. Cheguei a pensar em fazer como era pequeno e simplesmente virar o ano dormindo. Mas hoje de manhã mudei de ideia. “Deixa disso, cara! Se anima! Que dormir nada!” Providenciei o jantar, comprei um espumante para fazer uma graça à meia-noite e, claro, uma garrafa de um bom vinho que tudo fica melhor com um bom vinho.

Mas o melhor veio à tarde, enquanto eu estava na cozinha preparando o jantar. Minha mãe, fazendo as vezes de observadora e ajudante eventual, mandou esta:

— Que bom que você veio passar o fim de ano aqui!

Pronto. Eu não precisava de mais nada. Entendem o porquê do réveillon em Brasília? Naturalmente, os que não estão aqui fazem uma falta imensa, mas vamos nos virar sozinhos. Meu irmão e a Mylena apareceram aqui, claro, para comer do meu peixe, que eles não têm nada de bobos, mas, à meia-noite, seremos só eu e minha mãe. Perfeito. E será o início de um 2018 maravilhoso. Um 2018 que vai ser o meu ano.

Um beijo no coração e que vocês tenham um 2018 extasiante.

P.S.: Hoje nasceu o William, filho do meu amigo Rady. Mais um para engrossar as fileiras rubro-negras e reforçar o time da 105. Seja bem-vindo, garoto!