quarta-feira, 27 de maio de 2009

O dom da oratória

Ontem à noite, vinha da aula ouvindo a NPR (www.npr.org). Estavam transmitindo a cerimônia em que o Obama anunciou a indicação da juíza Sonia Sotomayor para a Suprema Corte americana. Primeiro, ele discursou. Que beleza é ouvir o Obama falar. Quanta eloqüência! Para um político, ser bom orador já é meio caminho andado. Carregam-se massas apenas com a palavra. Depois fiquei pensando no Lula. A imagem que me vem quando o Lula discursa é a de um equilibrista na corda-bamba, mais precisamente de um equilibrista não muito hábil. Ele chegará ao outro lado, assim como o nosso presidente chegará ao fim do seu discurso, mas haverá desequilíbrios, sobressaltos, sustos, e o português apanhará um bocado. Quanta diferença…

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