quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O negócio é frouxo mesmo

No domingo de noitinha, estava eu num Carrefour bairro, na fila do caixa. À minha frente, dois rapazinhos, de piercing, barba por fazer, roupa preta meio alternativa, cara de poucos amigos. Portavam umas latas de cerveja e uma latinha de pinga. Aparentavam ter por volta de 18 anos. Fiquei esperando o procedimento da caixa. Será que ela pediria a identidade dos dois? Não fez nada; imperturbável, passou as compras. Eu quase abri a boca para chamar-lhe a atenção e perguntar se ela não verificaria a idade dos dois, mas achei por bem me calar.

Nos EUA, o caixa certamente teria inquirido os dois. Eu frequentava um supermercado em que, nos caixas, ficava afixado um aviso bem claro: se você aparentar ter menos de 35 anos, lhe pediremos identificação. Num outro, acho que o Wegmans, lhe pediam a identidade ao comprar bebida alcoólica qualquer que fosse a sua idade. Nós, macacos de auditório dos americanos, deveríamos copiar essas coisas, mas os maus exemplos parecem exercer fascínio maior. Esculhambação este Brasil.

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