sábado, 27 de junho de 2009

Uma noite de sexta

Nós quatro reunidos na cozinha, pizza do nosso lugar favorito, uma garrafa de Chardonnay. Rimos, ouvimos música, as crianças fizeram a boa e velha bagunça delas.

Na hora de dormir, claro, o Rodrigo naquela animação. Entro no quarto dele e converso. Depois de um beijo de boa noite retribuído como só ele sabe fazer, digo (!!!): “Now you go to sleep, boy. You’re the coolest little kid in the whole wide world, did you know that? Sleep tight, OK? Sweet dreams." (Numa tradução livre, “Agora vamos dormir, gatinho. Você é o menininho mais bacana do mundo, sabia? Durma bem. Sonhe com os anjinhos.) E ele ficou quietinho, escutando, como se entendesse... e o pior é que entende. Dois segundo depois, estava dormindo.

Criança dá um trabalho imenso, só quem tem sabe. Mas criança também proporciona esses momentos especialíssimos... que só quem tem sabe.

Ia escrever também sobre o Clapton, mas vai ficar para amanhã que estou com sono e me faltam só umas seis páginas do Life Without Lawyers. Livro no finzinho não é coisa que se desperdice. Poucas sensações se igualam à de terminar um livro e poder ficar naquela gostosa indecisão na frente da estante: “E agora? O que eu vou ler?” Encerro com uma tira especialíssima da Hilary Price (www.rhymeswithorange.com). É uma daquelas situações que só entende quem já passou por ela.

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