quarta-feira, 24 de junho de 2009

Motoristas nada profissionais

A notícia sobre o choque das composições no metrô de Washington não foi a única a me chamar a atenção durante o Jornal Nacional de segunda-feira. Interessou-me também o caso dos taxistas de Fortaleza que ajudam jovem motoristas embriagados a passarem incólumes pelas blitzes da polícia. Para quem não viu, a ajuda consistia no seguinte: o bêbado sai da boate e o taxista se oferece, por R$ 20, a tomar-lhe o volante do carro e passar na blitz, que normalmente está montada logo ali. No trajeto, o carro é seguido por uma moto. Após a blitz, o bêbado assume a direção do carro e o taxista volta na garupa da moto até a porta da boate para repetir o logro.

O que mais me espanta é que são motoristas de praça, motoristas ditos profissionais. Não passa pela cabeça desses sujeitos que estão sendo cúmplices de um crime? A ajudinha deles pode resultar em acidentes e até mesmo em mortes. Mereciam ter a carteira de motorista e a licença cassadas, pois demonstram não estarem minimamente preparados para exercer seu ofício. É pena que esse descaso com a vida alheia ainda seja tão comum no Brasil.

Um comentário:

  1. Penso que, no caso, o motorista do táxi seria no mímimo co-autor, visto que na lei penal brasileira não figura o papel de cúmplice. Realmente, um absurdo.
    Mais uma porção destas "más-novas"(ou antigas...) foram anunciadas no Bom Dia Brasil de hoje. É,é de chorar.
    Um abraço

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